A idéia surgiu após um fandango no Rincão da Lealdade. O saque de uma adaga durante o fandango repartiu o grupo e surgiu o CTG PAIXÃO CORTES. O nome deveu-se ao jovem conhecedor das tradições gaúchas João Carlos D'Avila Paixão Côrtes natural de Sant'Ana do Livramento. Nascido em 12/07/1927. Folclorista, aplaudido nacional e internacionalmente.
Paixão Côrtes
No dia 07 de abril de 1956, no Restaurante Exposição (hoje Prefeitura Municipal) reuniram-se vários senhores e fundaram o Centro de Tradições Gaúchas Paixão Cortes. Dentre eles estavam:- João Batista Machado Vieira
- Altyr Fisher de Maura
- João Ghilardi
- Dr. João Luiz Mainéri
- Guido Fressa (pintor xucro)
- Raul Quadros
- Mansuelo Hoffman
- João Neves
- Ari Adão da Silva
- Alcy Magno Carvalho
- Alexandre Ramos
A primeiro diretoria ficou assim constituída:
- Patrão de Honra: Gal. Pulo Pinto Leite
- Patrão: João Batista Machado Vieira
- Capataz: Altyr Fischer de Moura
- 1º Sota Capataz: Dr. João Luiz Mainéri
- 2º Sota Capataz: Oscar Finger
- 1º Agregado das Pilchas - João Guilardi
- 2º Agregado das Pilchas - Lothair Reis
Eleitos também, dono das falas, consultor jurídico, conselho de vaqueanos e suplentes do conselho de vaqueanos.
No dia da fundação fez-se presente o "Diário de Notícias" de Porto Alegre. Após a eleição o grupo dirigiu-se até o pátio onde há a estátua do Negrinho do Pastoreio e lá, houve discursos, músicas, declamação de poesias, trovas exaltando assim os motivos gaúchos.
Ficou como sede provisória da entidade, um galpão de 11 m x 6 m. na Rua Dr. Montaury, 1062.
Em apenas 8 dias foram votados o regimento interno e os estatutos que foram publicados no Diário Oficial do Estado. Em 1980 foram votados novos estatutos.
Pela lei municipal nº 757 de 15 de março de 1957 a Prefeitura concede permissão ao CTG construir sua sede em área no Parque da Imprensa, este com aproximadamente 5 mil metros quadrados. Em 18 de abril de 1959, no endereço anterior ao que estamos hoje, Rua Pinheiro Machado, nº 100, Parque da Imprensa, Bairro Lourdes, foi inaugurado o 1º Galpão da entidade.
Pelo Decreto-Lei n.º 967 de maio de 1960 o CTG foi considerado utilidade pública pela Prefeitura Municipal.
Desde os primeiros anos esta entidade participou ativamente em todos os eventos promovidos nesta cidade, mostrando todo o seu amor pela tradição gaúcha. A festa de aniversário do CTG sempre foi o evento maior do ano, com churrasco, baile, apresentações artísticas e integração com outros CTGs.
Em 1958 o Conjunto "Trio Minuano" ou "Minuanos" do CTG Paixão Cortes gravou um LP "Querência".
Em 1958 o CTG Paixão Cortes participa do desfile de carros alegóricos na Festa da Uva. Os tradicionalistas carnearam uma rês recém abatida recebendo assim aplausos do povo. Em 1961 também na Festa da Uva apresentou um carro alegórico em homenagem aos desbravadores do Campo dos Bugres. A alegoria foi uma toca de onça de onde surgem os índios.
Vale registrar que a "Dança dos Facões " foi recolhida em primeira mão, por esta entidade, por volta de 1957 e teve como informante Martimiano Azeredo Velho.
Pelo Decreto-Lei n.º 967 de 24 de maio de 1960, a entidade foi considerada de Utilidade Pública.
Em 1961, no aniversário do CTG, foi inaugurado com cerimonia religiosa o museu ítalo-brasileiro que leva o nome do imigrante italiano Abramo Eberle. Conta com aproximadamente 150 peças. Inaugura-se neste mesmo dia a biblioteca com o nome "Cristino Ramos de Oliveira", homenagem a um colaborador do CTG.
Em setembro de 1963 um incêndio destruiu totalmente a parte onde funcionava a bodega do galpão.
A entidade filiou-se ao Movimento Tradicionalista Gaúcho no ano de 1967.
O CTG Paixão Cortes realizou o 1º RODEIO CRIOULA DE CAXIAS DO SUL que contou com o patrocínio da Comissão executiva da Festa da Uva, tendo como prefeito o Sr. Hermes João Weber. O local foi o Parque da Imprensa e aconteceu em março de 1969.
Após 1985, a invernada artística denominou-se "Tia Piquita", homenagem póstuma à esposa do Patrão Almiro, Andradina R. Pereira.
Gaucho não pertence há nenhuma Etnia, é um fenômeno socia e glorioso guerreiro nacional.
ResponderExcluirBolivar Annoni (35CTG)
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Gaucho não pertence há nenhuma Etnia,é um fenômeno social e tradicional guerreiro herói nacional Bolivar Annoni 35ctg
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